sexta-feira, abril 30

Número de desempregados no Brasil bateu novo recorde e atingiu 14,4 milhões em fevereiro


Estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (30) pelo IBGE indicam que a taxa de desemprego aberto no Brasil subiu a 14,4% no trimestre compreendido entre dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, o que levou o número absoluto de brasileiros e brasileiras desocupadas a bater um novo recorde e alcançar 14,4 milhões.

O drama da desocupação involuntária na verdade é mais amplo. É preciso acrescentar nesta conta o exército de desalentados, também recordista. São 6 milhões de desempregados que simplesmente desistiram de procurar emprego e foram temporariamente excluídos do mercado. Temos ainda uma vasta multidão de subocupados.

O nível de ocupação continua abaixo de 50%, o que significa que mais da metade da população brasileira em idade ativa não tem ocupação. 29,9% da população economicamente ativa (32,6 milhões) estão subutilizados. Trata-se de um desperdício imensurável de forças produtivas, o que traz perdas irreparáveis ao desenvolvimento nacional.

O estado lastimável do mercado de trabalho brasileiro não reflete apenas a pandemia, mas sobretudo a política econômica errática e desastrosa do governo Bolsonaro, comandada por um rentista incompetente e embriagado pelos interesses do mercado e o fundamentalismo neoliberal. A solução da crise passa por uma mudança radical na política econômica.

Leia abaixo a íntegra da notícia publicada no site do IBGE sobre o tema:

A taxa de desocupação (14,4%) do trimestre móvel de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020 (14,1%) e teve alta de 2,7 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (11,6%).

Indicador/PeríodoDez-Jan-Fev 2021Set-Out-Nov 2020Dez-Jan-Fev 2020
Taxa de desocupação14,4%14,1%11,6%
Taxa de subutilização29,2%29,0%23,5%
Rendimento real habitual R$ 2.520R$ 2.585R$ 2.488
Variação do rendimento real habitual em relação a:-2,5%1,3%


A população desocupada (14,4 milhões de pessoas) é recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,9% (mais 400 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de setembro a novembro de 2020 (14,0 milhões de pessoas) e subindo 16,9% (mais 2,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,3 milhões de pessoas).

A população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 8,3%, (menos 7,8 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,6%, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior (48,6%) e recuando 5,9 p.p. em relação a igual trimestre do ano anterior (54,5%).

A taxa composta de subutilização (29,2%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (29,0%) e subiu 5,7 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (23,5%).

A população subutilizada (32,6 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 21,9% (mais 5,9 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020.

A população fora da força de trabalho (76,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 15,9% (10,5 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

A população desalentada (6,0 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior e crescendo 26,8% ante o mesmo período de 2020.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,6%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e subiu 1,4 p.p. ante o mesmo período de 2020 (4,2%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,7 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 11,7% (menos 3,9 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e reduziu 15,9%, menos 1,8 milhão de pessoas frente a igual trimestre de 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (23,7 milhões) teve alta de 3,1% frente ao trimestre móvel anterior (mais 716 mil de pessoas) e caiu 3,4% ante o mesmo período de 2020 (menos 824 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores domésticos domésticos (4,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas recuou 21,0% (-1,3 milhão de pessoas) ante o mesmo período de 2020.

A taxa de informalidade foi de 39,6% da população ocupada, ou 34,0 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,1% e no mesmo trimestre de 2020, 40,6%.

O rendimento real habitual (R$ 2.520) caiu 2,5% frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2020. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 211,2 bilhões) ficou estável ante o trimestre móvel de setembro a novembro de 2020 e caiu 7,4% frente ao mesmo trimestre de 2020 (menos R$ 16,8 bilhões). Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2021


No trimestre móvel de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 100,3 milhões, cresceu 0,7% (mais 721 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e recuou 5,4% (menos 5,7 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O número de ocupados em todos os grupamentos de atividades ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020.

Já na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2020, ocorreram reduções em sete grupamentos: Indústria Geral (10,8%, ou menos 1,3 milhão de pessoas), Construção (9,2%, ou menos 612 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,1%, ou menos 2,0 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (12,2%, ou menos 607 mil pessoas), Alojamento e alimentação (27,4%, ou menos 1,5 milhão de pessoas), Outros serviços (18,1%, ou menos 917 mil pessoas) e Serviços domésticos (20,6%, ou menos 1,3 milhão de pessoas). Os três grupamentos restantes mostraram estabilidade.

O número de empregadores (3,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e recuou 12,5% (menos 552 mil pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020.

Já o grupo dos empregados no setor público (12,0 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 5,1% (584 mil pessoas a mais) frente ao mesmo período do ano anterior.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 6,3% (mais 406 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.Taxa composta de subutilização – Trimestres de dezembro a fevereiro – 2012 a 2021 (%)


Quanto ao rendimento médio real habitual, dois grupamentos de atividade mostraram quedas frente ao trimestre anterior: Alojamento e alimentação (6,8%, ou menos R$ 105) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,2%, ou menos R$ 190). Os oito grupamentos restantes mostraram estabilidade nesta comparação.

Frente ao trimestre de novembro de 2019 a janeiro de 2020, houve quedas no rendimento de quatro grupamentos de atividade: Construção (4,8%, ou menos R$ 88), Transporte, armazenagem e correio (7,8%, ou menos R$ 189), Alojamento e alimentação (9,7%, ou menos R$ 154) e Serviços domésticos (3,6%, ou menos R$ 35). O único aumento foi em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,3%, ou mais R$ 193). Os cinco grupamentos restantes mostraram estabilidade.

Entre as categorias de ocupação, frente ao trimestre anterior, houve queda no rendimento médio real habitual dos Empregadores (11,0%, ou menos R$ 739) e estabilidade nas demais categorias. Frente ao mesmo trimestre de 2020, nenhuma categoria de emprego teve variações significativas no rendimentos.

Maranhão apresenta melhor resultado em saldo de empregos para o mês de março desde 2010, destaca nota do Imesc


O Maranhão apresentou saldo de 3.629 admissões líquidas em março de 2021, o melhor resultado para o mês de março desde 2010. A boa notícia está na sinopse da Nota de Mercado de Trabalho, referente a março de 2021, que traz dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A publicação foi lançada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).

“Mesmo diante do cenário de pandemia, no segundo semestre de 2020, o Maranhão já havia atingido os objetivos de criação de empregos, propostos pelo Plano Celso Furtado. Assim, o ano de 2021 iniciou-se com expectativa favorável de criação de empregos. Portanto, a assertividade das medidas de combate à pandemia no estado acelerou o processo de retomada da atividade econômica e da geração de empregos”, compartilha o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.

Na análise do saldo de contratações por grupamentos de atividade, verifica-se que o setor de Serviços (+2,2 mil vínculos) liderou a geração de vagas em março. Também houve mobilização da mão de obra formal nos grupamentos Comércio (+1.264 vínculos), Indústria (+193 vínculos) e Agropecuária (+182 vínculos). Por outro lado, a Construção foi o único setor que desmobilizou, seguindo a sazonalidade do período.

Em relação aos empregos gerados no território maranhense, 97 municípios apresentaram saldos positivos de empregos no mês de março, os maiores resultados foram apresentados pelas seguintes cidades: São Luís (+2,3 mil vínculos); Balsas (+215 vínculos); Buriticupu (+205 vínculos); Bacabal (+123 vínculos); e São José de Ribamar (+108 vínculos). Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, no mês de março de 2021 foram criadas 184.140 vagas formais.

Confira a sinopse na íntegra, clicando no link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/mercado-de-trabalho/429

"É uma obra para melhorar a vida da população, diz secretário Márcio Jerry sobre abastecimento de água em São Vicente Férrer


O secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, destacou o foco da gestão estadual em melhorar as condições de vida da população maranhense. A declaração foi feita durante a entrega da ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) para os moradores do Povoado Santa Rosa, no município de São Vicente Ferrér , na quinta-feira (29).

“É um compromisso do governador Flávio Dino, a entrega de todas as obras que estão em andamento. Esta é uma das obras entregues para melhorar a vida da população de São Vicente Férrer, e se une a tantas outras iniciativas distribuídas pela Baixada Maranhense”, enfatizou Márcio Jerry.

A ampliação do Sistema de Abastecimento de Água foi executada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e beneficia centenas de famílias com água tratada, proporcionando mais qualidade de vida e desenvolvimento da região. A obra é composta por poço tubular de 200 metros de profundidade e oito milímetros de diâmetro, rede de distribuição de água com mais de 3.500 metros de extensão e reservatório de fibra de vidro com capacidade para 15.000 litros de água.

Essa é a segunda etapa para a melhoria do sistema de abastecimento do município de São Vicente Férrer. Além do sistema do Povoado Santa Rosa, no ano passado foi entregue um SAA beneficiando os moradores do bairro Santa Rita de Cássia. Juntas, as estruturas atendem mais de 1 mil pessoas, o equivalente a 250 famílias. 

Antes, os moradores do Povoado Santa Rosa conviviam com a falta d’água e, agora, com a conclusão da estrutura, a população estará abastecida por uma vazão de 60 mil litros por hora. O presidente da Caema, André dos Santos Paula, destacou o uso racional da água. “Essa é mais uma importante obra que o Governo do Maranhão entrega à comunidade de São Vicente Férrer. Esse sistema vai atender de forma muito eficiente e estamos conscientizando a comunidade para o consumo racional da água”, comentou.

O prefeito de São Vicente Ferrer, Adriano Freitas, falou da satisfação em ter a parceria com o Governo do Maranhão. “Nós agradecemos ao governador Flávio Dino, que está sempre com os olhos atentos à Baixada Maranhense. Há três meses tivemos a inauguração de um sistema de abastecimento e, hoje, mais um. Nós somos gratos por essas ações na nossa cidade”, disse. 

Obras de ampliação do sistema beneficiam mais de mil pessoas no município (Foto: Divulgação)

Dona Raimunda Pacheco comemora a chegada da água na sua casa e nas residências de seus vizinhos. “É uma alegria muito grande, hoje, termos água em nossas casas. Fico feliz por mim e também pelos meus vizinhos. Era muito sofrimento para todos nós. Hoje é outra realidade”, conta a moradora do povoado.

Também estiveram presentes: o secretário da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp), Julinho Mendonça; a superintendente de Articulação Política do município de São Bento, Conceição Castro; e o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, André dos Santos Paula.

Urgente! Maranhão apresenta queda na quantidade de casos da Covid-19 em grupos já vacinados


O Maranhão registrou queda no número de mortes por Covid-19 nas faixas etárias acima de 70 anos. A queda é resultado dos avanços na vacinação e das medidas de restrições aplicadas pelo Governo do Estado. A diminuição reflete ainda na ocupação hospitalar, que saiu da média de 90% para 70% (leitos de Unidade de Terapia Intensiva) e de 70% para média de 55% (leitos clínicos). 

Os dados foram divulgados pelo governador Flávio Dino, em coletiva, nesta sexta-feira (30), no Palácio dos Leões. Dino pontuou, ainda, a manutenção das medidas restritivas e ações de gestão para controle da doença. 

“Temos um quadro tendencialmente de estabilidade, com viés de queda. Mas, ainda é rigorosamente imprescindível a manutenção das medidas preventivas. Uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social. Esse trinômio salva vidas”, frisou o governador. Ele pontuou que “a vacinação faz diferença”, sendo que no Maranhão reduziram os casos da doença e óbitos na faixa etária acima dos 70 anos.

Outro dado positivo mostra que o Maranhão se mantém como o estado de menor número de mortes pela doença, no país. “Sinal que nossos esforços conjuntos, governo e sociedade, estão produzindo os efeitos, comparativamente possíveis, diante dos desafios enfrentados”, pontuou o governador. No que se refere às vacinas, o estado já recebeu 1,58 milhão de doses e aponta melhoria no desempenho da imunização. Atualmente, há 153 municípios com aplicação acima de 80%.

O governador anunciou nova remessa de vacinas, sendo 10 mil doses da Pfizer, para a próxima semana. A dose da Pfizer deve ser conservada em baixíssimas temperaturas e para garantir a conservação, o Governo do Estado adquiriu congelador adequado para a guarda. “Vamos entregar e seguir o Plano Nacional de Imunização, no que se refere ao público prioritário”, disse Flávio Dino. O novo público inclui grávidas com comorbidades e pessoas com síndrome de Down.  

Sobre a compra da vacina russa Sputnik, o Governo do Maranhão submeteu novo procedimento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aguarda definição. O contrato de compra permanece em vigor. “Nos confirmaram que há vacinas para entregar, mas precisamos da autorização da Anvisa. Nada foi pago pelo Maranhão, o que será feito ao recebermos os imunizantes”, pontuou o governador. 

Restrições

Flávio Dino anunciou ainda manutenção das medidas restritivas em vigor. Escolas públicas manterão aulas na modalidade online; escolas privadas no modelo híbrido (on-line e presencial); comércio, incluindo academias, das 9h às 22h; supermercados de 6h à 0h; delivery até 23h; atividades religiosas presenciais ficam suspensas no período; pessoas do grupo de risco afastadas do trabalho no setor público e privado. “Vamos manter este regime e acredito que, em 15 dias, teremos condições de alterar o cenário”, avaliou.

Medidas

Na saúde, o governador anunciou a fase final das obras da Policlínica no bairro Liberdade, que vai atender principalmente idosos; obras na UTI do hospital em Grajaú; e, em fase de conclusão, obras de ampliação e implantação de UTI no hospital de Porto Franco (funcionamento previsto para maio).

No social, ações pelo emprego e renda das famílias. O programa Comida na Mesa vai distribuir 12 mil cestas de alimentos a 10 municípios, na próxima semana; por meio da rede de Restaurantes Populares, mais de 180 mil jantares, no valor de R$ 1, foram servidos em um mês. Outras medidas incluem a distribuição de máscaras; sorteios de R$ 600 pelo programa Minha Casa Melhor, que atenderá 45,5 mil famílias maranhenses.

quinta-feira, abril 29

Lewandowski rejeita pedido para tirar Renan da relatoria de CPI


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quinta-feira (29) o pedido de senadores da base godo governo e manteve o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na relatoria da CPI da Covid-19.

A decisão do ministro foi uma resposta a um mandado de segurança assinado pelos senadores Jorginho Mello (PL-SC), Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE). As informações foram publicadas pelo portal G1.

Os parlamentares argumentaram que há impedimento de Renan Calheiros ser o relator do colegiado por causa do grau de parentesco com possíveis investigados.

Renan é pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), e a comissão vai investigar os repasses que o governo federal fez a estados e municípios.

“Tudo indica cingir-se o ato impugnado nesta ação mandamental a um conflito de interpretação de normas regimentais do Congresso Nacional e de atos de natureza política, os quais, por constituírem matéria de cunho interna corporis, escapa à apreciação do Judiciário. Isso posto, indefiro o pedido de concessão de liminar”, escreveu Lewandowski.
Nesta quinta-feira (29), a CPI da Covid-19 convocou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os três ex-ministros da pasta no governo Jair Bolsonaro: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, também foi convocado pelos senadores.

A CPI vai investigar as ações do governo federal e o uso de verbas estatais no combate da pandemia de Covid-19.

Fonte: Sputnik News Brasil

Brasil chega a 400 mil mortes por Covid e vê pandemia longe do fim


Por André Cintra 
Do Portal Vermelho

Só no mês de abril, houve 78.135 óbitos – recorde mensal.

O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira (29) a marca de 400 mil mortes por Covid-19. Segundo o consórcio de imprensa, 400.021 brasileiros morreram em decorrência do novo coronavírus. Um quarto desses óbitos ocorreu nos últimos 36 dias. Só no mês de abril, houve 78.135 mortes – recorde mensal.

Desde o início da pandemia, o País registra mais de 14,5 milhões de casos confirmados de Covid-19 – ou, precisamente, 14.541.806. As estatísticas apontam para um ligeiro declínio na média diária de casos e mortes, bem como na taxa de ocupação de leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) para Covid.

No entanto, a pandemia continua longe do fim no Brasil. Além da negligência do governo Jair Bolsonaro e da demora na adoção de medidas locais de restrição, a principal razão, hoje, para o prolongamento da crise sanitária é o ritmo lento da vacinação. Menos de 15% da população brasileira tomou ao menos uma dose do imunizante anti-Covid. Em cidades de ao menos 18 estados, a aplicação da segunda dose teve de ser parcialmente suspensa.

O novo patamar de mortes ocorre no momento em que o Senado conta com uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as omissões do governo federal no combate à pandemia. Apenas os Estados Unidos têm números absolutos piores do que o Brasil.

Fonte: Portal Vermelho

MERCADO DAS TULHAS É CELEIRO DE CULTURA E GASTRONOMIA

Dá para imaginar quantas histórias aconteceram e acontecem todos os dias no mercado mais antigo de São Luís, o Mercado das Tulhas? O local, ...