domingo, maio 16

MERCADO DAS TULHAS É CELEIRO DE CULTURA E GASTRONOMIA


Dá para imaginar quantas histórias aconteceram e acontecem todos os dias no mercado mais antigo de São Luís, o Mercado das Tulhas? O local, que foi construído no início do século XIX, tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas desde 1997, é um reduto de boas histórias. Vamos contar uma delas.

Dona Marlene do Nascimento Carvalho tem 58 anos e, há mais de 25, é dona de um dos restaurantes no mercado. “Na época que minha sogra tomava conta daqui do restaurante, as coisas eram bem diferentes, a começar pela maré que, por incrível que pareça, batia bem aqui perto do mercado”, contou a comerciante.

Conhecida também como Feirinha da Praia Grande, o Mercado das Tulhas reúne a comercialização de uma miscelânea de produtos típicos da região, como doces, licores, cachaças, tiquira, temperos, panelas de ferro e artesanato. Nas quatro entradas de acesso ao espaço é possível encontrar restaurantes com pratos típicos do Maranhão. Durante o período agudo da pandemia, o local ficou fechado. Atualmente, com a diminuição de casos de coronavírus e a flexibilização das medidas sanitárias, o mercado, aos poucos, está retomando as atividades.

“Eram muitas pessoas nos barcos que ancoravam aqui perto. Elas vinham todos almoçar aqui. Antigamente, a gente cozinhava naqueles fogões de carvão; tinham que abanar o fogo, comprar carvão todo tempo. Hoje não. Já temos mais facilidade. Mas uma coisa é certa: o mocotó e o cozidão permanecem famosos. Vem gente de todos os cantos só para comer aqui”, disse, orgulhosa, Dona Marlene.

A fama do restaurante de Dona Marlene ultrapassou o oceano. (Foto: Divulgação)

A fama do restaurante de Dona Marlene ultrapassou o oceano. “Tem um grupo de franceses que sempre volta a São Luís e, quando chega, o primeiro lugar que param é aqui. São pratos que têm a cara da nossa gente”, concluiu.

Nossa Gente

Dona Marlene é a personagem do Nossa Gente, a série de vídeos produzidos pela Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), que retrata, mensalmente, personagens que contribuem para a valorização do Centro Histórico da capital maranhense.

Veja o vídeo completo do Nossa Gente no perfil da Secid, no Instragram: @secidma

Ações do Governo no Centro

Por meio da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano, o Governo do Maranhão criou o Nosso Centro, programa que tem por objetivo tornar o Centro Histórico de São Luís referência em renovação e desenvolvimento sustentável, preservando a historicidade e cultura, ao mesmo tempo em que promove o Centro da cidade de São Luís como espaço democrático. 

Adote um Casarão

Adote um Casarão é uma ação que faz parte de uma estratégia do Nosso Centro. Tem a finalidade de fomentar o empreendedorismo e ocupar os imóveis públicos ociosos ou subocupados, de propriedade do estado, com atividades que promovam o desenvolvimento sustentável do Centro Histórico, aliado à preservação do patrimônio.

As adoções são feitas por meio de editais com a finalidade de identificar pessoas físicas ou jurídicas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos, que tenham interesse em recuperar e utilizar esses casarões para uso comercial e cultural por 10 anos, renováveis por mais cinco anos.

domingo, maio 2

Núcleo do Sinproesemma de Cachoeira Grande realiza reunião com gestão municipal


Estiveram presentes na reunião o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, o vice-presidente, Henrique Gomes e o secretário de Administração e Patrimônio, Fábio Orlan, além do coordenador do núcleo do Sinproesemma em Cachoeira Grande, Dalmo Silva Coimbra
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A reunião teve como pauta os Precatórios do Fundef; a reformulação do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) dos Trabalhadores em Educação de Cachoeira Grande e progressões, além de outros assuntos pertinentes à categoria.

A direção do Sinproesemma explanou sobre as últimas movimentações da ação dos Precatórios do Fundef e ratificou o posicionamento do rateio de 60% para os professores, com base na Lei 14.057 e os 40% restantes para investimento na educação e um percentual desse valor para dividir entre os demais profissionais da educação do município, ou seja, funcionários de escola. Os recursos dos Precatórios do Fundef em Cachoeira Grande, cerca de R$ 7.174,359,06 (sete milhões, cento e setenta e quatro mil, trezentos e cinquenta e nove reais e seis centavos) referentes ao segundo repasse do montante estão bloqueados e serão corrigidos, visto que o primeiro repasse feito ao município foi gasto indevidamente pelo prefeito anterior.

Na discussão sobre o PCCR a gestão municipal fará uma análise do Plano proposto em 2017 para a reformulação, onde será feita às adequações necessárias ao Fundeb Permanente e, após análise será definida uma proposta que será apresentada à categoria para discussão.

Para a direção do Sinproesemma, a gestão municipal garantiu que será feita a correção das progressões dos servidores efetivos de 1997, que estavam sendo pagas de forma equivocada. Segundo o gestor, será realizado o pagamento retroativo aos 15 meses de forma parcelada, a partir do mês de maio, sendo duas parcelas atrasadas e uma atual.

Para o coordenador do núcleo do Sinproesemma em Cachoeira Grande, Dalmo Silva Coimbra, a reunião já apontou importantes encaminhamentos.

“Estamos empenhados em buscar soluções e melhorias para a nossa categoria e com essa reunião de hoje, já visualizamos avanços no debate”, disse Dalmo.

Já o vice-presidente do Sinproesemma, Henrique Gomes, destacou a importância do diálogo com a gestão municipal.

“Temos o diálogo a nosso favor e a boa vontade do atual prefeito para buscar e entendimento necessário para resolver todas as pendências aqui em Cachoeira Grande”, destacou Henrique.

Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, a reunião foi muito proveitosa.

“Fomos recebidos pelo gestor municipal e com um bom diálogo conseguimos avançar em pontos importantes da pauta da categoria aqui em Cachoeira Grande. Cachoeira Grande é um exemplo que quando se tem diálogo e respeito podemos sim resolver as pendências da categoria. Vamos continuar lutando para garantir os direitos dos educadores e avançando nas conquistas com muita determinação”, disse Oliveira.

Maranhão celebra semana da Educação com ganhos e resultados positivos


Comunidades escolares de 15 municípios maranhenses celebraram o Dia da Educação, comemorado em 28 de abril, com novos equipamentos educacionais inaugurados pelo Governo do Estado. Gestores, educadores, pais, estudantes e autoridades públicas apontaram que as 24 obras entregues conseguiram traduzir o sentimento coletivo de todos que fazem parte da educação no Maranhão.

Na abertura da solenidade virtual de entrega dos equipamentos educacionais, que contou com a participação de representantes de todos os municípios que ganharam escolas novas, unidades escolares reformadas, novas bibliotecas escolares e quadras poliesportivas, educadores e autoridades definiram o que a educação representa para cada um.  

“Educação é a concretização de uma política de afetos. Educação é sonhar de olhar abertos. Educação é transformar vida”, destacou o governador Flávio Dino. “Educação representa um futuro com esperança”, expressou o secretário de Educação, Felipe Camarão. Já a presidente do Conselho Estadual de Educação, Soraia Raquel disparou: “Educação é processo de estar no mundo. É um instrumento para o pulsar da vida e se faz ser humano”, definiu. 

O secretário Felipe Camarão fez um balanço dos investimentos em educação no Maranhão que resultaram na entrega de 24 equipamentos educacionais em um único dia. “O governo Flávio Dino faz uma transformação de vidas. E entregamos 24 transformações de vida, com oferta de educação profissional, de ensino médio, novas escolas integrais, uma unidade comunitária, escolas em parceria com os municípios, a escola do Sítio Tamancão, uma obra histórica que recebeu água e que, também, será um lugar para profissionalizar jovens”, comentou.

“Nesse pacote também há a escola do município de Buritirana, que recebe sua primeira escola de ensino médio, Farol do Saber em um povoado de Coroatá, com um prédio do novo modelo implantado pelo governo, e a escola indígena de Montes Altos. Obras que vão além das paredes, levam saúde, vida. Este é um marco para a educação do Maranhão”, arrematou Camarão. 

A gestora geral Cícera Magalhães de Sousa, do CE Bem Ony Gomes, em Arame, que foi totalmente reformada, fez um relato emocionante de como a educação é capaz de transformar vidas e ainda destacou a felicidade e o orgulho da comunidade escolar pelo novo prédio. “Educação é o meio que abre portas para a construção de uma nova sociedade, incluído o respeito e a solidariedade humana. Hoje temos um ambiente apropriado para a construção do conhecimento e, sem dúvida alguma, iremos fazer jus aos investimentos”.

Casarão restaurado para receber IEMA no Tamancão, em São Luís (Foto: Divulgação)

“Nós estamos recebendo uma Escola Digna para os nossos irmãos índios, uma escola de grande importância. É uma alegria para mim, como prefeito, estar recebendo essa escola do Governo do Maranhão, que tem feito muito pelo estado”, agradeceu Domingos França, prefeito de Montes Altos, referindo-se à Escola Digna Indígena Hýcpaheh, na Aldeia Campo Alegre. Com nova escola, de duas salas de aula e espaços pedagógico e administrativo, os cerca de 20 estudantes terão uma estrutura digna e que respeita sua etnia krikati.

Robenilso Diniz, representante da Comunidade Tamancão, em São Luís, também celebrou a inauguração de um prédio histórico que foi revitalizado para receber uma escola em tempo integral. “A escola, que foi construída em um prédio histórico antes em ruínas, a água encanada que muitos da comunidade se foram sem vê-la nas torneiras, são benefícios grandes que recebemos do Governo do Estado. Vamos ver os nossos jovens sendo profissionalizados”, concluiu. 

A estudante Lucyelle Vieira Santos, do Centro de Ensino Newton Serra, escola reformada em Bom Jardim, agradeceu por encontrar o ambiente escolar reformado. “Quero agradecer ao governador do Maranhão, Flávio Dino, por ter nos proporcionado essa reforma e ampliação da nossa escola”, concluiu.

No Maranhão, taxistas e motoristas de aplicativo recebem auxílio emergencial


O Governo do Maranhão segue ampliando o leque de ajudas emergenciais para setores afetados pela crise do coronavírus. Desta vez, taxistas, motoristas de aplicativos e mototaxistas começaram a receber a primeira das duas parcelas do auxílio combustível. Os valores foram definidos de acordo com a atividade e tamanho da cidade de atuação¹, e variam entre R$ 60 e R$ 300.

Aos 22 anos, três deles como motorista de aplicativo, Silviney Amaral Rabelo foi um dos contemplados. Ele conta que ficou sabendo da ação do governo estadual através de grupos de WhatsAapp e que não teve dificuldade para se inscrever na plataforma virtual lançada pela Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB).

Cerca de 7,5 mil motoristas serão beneficiados (Foto: Brunno Carvalho)

“Essa ajuda é de suma importância. Olha, no momento que estamos vivendo, as demandas por corridas diminuíram muito. A pandemia afetou nosso trabalho e o auxílio veio para ajudar. Toda ajuda é muito bem-vinda”, comemora.

As inscrições para solicitação do benefício foram até o dia 9 de abril. A primeira parcela será paga até o dia 30 do mesmo mês; a segunda está prevista para o fim de maio. Cerca de 7,5 mil motoristas serão beneficiados. O valor investido pelo governo é de R$ 3,9 milhões. 

“Nossa principal ferramenta de trabalho é veículo e o combustível. Então, sem dúvida, vai contribuir muito para a gente. Nós temos que perseverar, é um momento muito difícil, mas eu sempre uso uma frase: depois da dor vem a alegria. Estamos passando um momento de dor, mas a alegria vai chegar. Não é momento de festas, de comemoração, mas posterior a isso, acredito que tem muitas coisas boas reservadas para a gente”, completa Silviney.

Nota:
1. Os valores do benefício: cidades com até 20 mil habitantes: R$ 60,00 para motos e R$ 180,00 para carros; entre 20 mil e 50 mil habitantes: R$ 80,00 para motos e R$ 240,00 para carros; acima de 50 mil habitantes: R$ 100,00 motos e R$ 300,00 carros.

sexta-feira, abril 30

Número de desempregados no Brasil bateu novo recorde e atingiu 14,4 milhões em fevereiro


Estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (30) pelo IBGE indicam que a taxa de desemprego aberto no Brasil subiu a 14,4% no trimestre compreendido entre dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, o que levou o número absoluto de brasileiros e brasileiras desocupadas a bater um novo recorde e alcançar 14,4 milhões.

O drama da desocupação involuntária na verdade é mais amplo. É preciso acrescentar nesta conta o exército de desalentados, também recordista. São 6 milhões de desempregados que simplesmente desistiram de procurar emprego e foram temporariamente excluídos do mercado. Temos ainda uma vasta multidão de subocupados.

O nível de ocupação continua abaixo de 50%, o que significa que mais da metade da população brasileira em idade ativa não tem ocupação. 29,9% da população economicamente ativa (32,6 milhões) estão subutilizados. Trata-se de um desperdício imensurável de forças produtivas, o que traz perdas irreparáveis ao desenvolvimento nacional.

O estado lastimável do mercado de trabalho brasileiro não reflete apenas a pandemia, mas sobretudo a política econômica errática e desastrosa do governo Bolsonaro, comandada por um rentista incompetente e embriagado pelos interesses do mercado e o fundamentalismo neoliberal. A solução da crise passa por uma mudança radical na política econômica.

Leia abaixo a íntegra da notícia publicada no site do IBGE sobre o tema:

A taxa de desocupação (14,4%) do trimestre móvel de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020 (14,1%) e teve alta de 2,7 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (11,6%).

Indicador/PeríodoDez-Jan-Fev 2021Set-Out-Nov 2020Dez-Jan-Fev 2020
Taxa de desocupação14,4%14,1%11,6%
Taxa de subutilização29,2%29,0%23,5%
Rendimento real habitual R$ 2.520R$ 2.585R$ 2.488
Variação do rendimento real habitual em relação a:-2,5%1,3%


A população desocupada (14,4 milhões de pessoas) é recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,9% (mais 400 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de setembro a novembro de 2020 (14,0 milhões de pessoas) e subindo 16,9% (mais 2,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,3 milhões de pessoas).

A população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 8,3%, (menos 7,8 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,6%, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior (48,6%) e recuando 5,9 p.p. em relação a igual trimestre do ano anterior (54,5%).

A taxa composta de subutilização (29,2%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (29,0%) e subiu 5,7 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (23,5%).

A população subutilizada (32,6 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 21,9% (mais 5,9 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020.

A população fora da força de trabalho (76,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 15,9% (10,5 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

A população desalentada (6,0 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior e crescendo 26,8% ante o mesmo período de 2020.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,6%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e subiu 1,4 p.p. ante o mesmo período de 2020 (4,2%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,7 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 11,7% (menos 3,9 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e reduziu 15,9%, menos 1,8 milhão de pessoas frente a igual trimestre de 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (23,7 milhões) teve alta de 3,1% frente ao trimestre móvel anterior (mais 716 mil de pessoas) e caiu 3,4% ante o mesmo período de 2020 (menos 824 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores domésticos domésticos (4,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas recuou 21,0% (-1,3 milhão de pessoas) ante o mesmo período de 2020.

A taxa de informalidade foi de 39,6% da população ocupada, ou 34,0 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,1% e no mesmo trimestre de 2020, 40,6%.

O rendimento real habitual (R$ 2.520) caiu 2,5% frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2020. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 211,2 bilhões) ficou estável ante o trimestre móvel de setembro a novembro de 2020 e caiu 7,4% frente ao mesmo trimestre de 2020 (menos R$ 16,8 bilhões). Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2021


No trimestre móvel de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 100,3 milhões, cresceu 0,7% (mais 721 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e recuou 5,4% (menos 5,7 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O número de ocupados em todos os grupamentos de atividades ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020.

Já na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2020, ocorreram reduções em sete grupamentos: Indústria Geral (10,8%, ou menos 1,3 milhão de pessoas), Construção (9,2%, ou menos 612 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,1%, ou menos 2,0 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (12,2%, ou menos 607 mil pessoas), Alojamento e alimentação (27,4%, ou menos 1,5 milhão de pessoas), Outros serviços (18,1%, ou menos 917 mil pessoas) e Serviços domésticos (20,6%, ou menos 1,3 milhão de pessoas). Os três grupamentos restantes mostraram estabilidade.

O número de empregadores (3,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e recuou 12,5% (menos 552 mil pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020.

Já o grupo dos empregados no setor público (12,0 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 5,1% (584 mil pessoas a mais) frente ao mesmo período do ano anterior.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 6,3% (mais 406 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.Taxa composta de subutilização – Trimestres de dezembro a fevereiro – 2012 a 2021 (%)


Quanto ao rendimento médio real habitual, dois grupamentos de atividade mostraram quedas frente ao trimestre anterior: Alojamento e alimentação (6,8%, ou menos R$ 105) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,2%, ou menos R$ 190). Os oito grupamentos restantes mostraram estabilidade nesta comparação.

Frente ao trimestre de novembro de 2019 a janeiro de 2020, houve quedas no rendimento de quatro grupamentos de atividade: Construção (4,8%, ou menos R$ 88), Transporte, armazenagem e correio (7,8%, ou menos R$ 189), Alojamento e alimentação (9,7%, ou menos R$ 154) e Serviços domésticos (3,6%, ou menos R$ 35). O único aumento foi em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,3%, ou mais R$ 193). Os cinco grupamentos restantes mostraram estabilidade.

Entre as categorias de ocupação, frente ao trimestre anterior, houve queda no rendimento médio real habitual dos Empregadores (11,0%, ou menos R$ 739) e estabilidade nas demais categorias. Frente ao mesmo trimestre de 2020, nenhuma categoria de emprego teve variações significativas no rendimentos.

Maranhão apresenta melhor resultado em saldo de empregos para o mês de março desde 2010, destaca nota do Imesc


O Maranhão apresentou saldo de 3.629 admissões líquidas em março de 2021, o melhor resultado para o mês de março desde 2010. A boa notícia está na sinopse da Nota de Mercado de Trabalho, referente a março de 2021, que traz dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A publicação foi lançada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).

“Mesmo diante do cenário de pandemia, no segundo semestre de 2020, o Maranhão já havia atingido os objetivos de criação de empregos, propostos pelo Plano Celso Furtado. Assim, o ano de 2021 iniciou-se com expectativa favorável de criação de empregos. Portanto, a assertividade das medidas de combate à pandemia no estado acelerou o processo de retomada da atividade econômica e da geração de empregos”, compartilha o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.

Na análise do saldo de contratações por grupamentos de atividade, verifica-se que o setor de Serviços (+2,2 mil vínculos) liderou a geração de vagas em março. Também houve mobilização da mão de obra formal nos grupamentos Comércio (+1.264 vínculos), Indústria (+193 vínculos) e Agropecuária (+182 vínculos). Por outro lado, a Construção foi o único setor que desmobilizou, seguindo a sazonalidade do período.

Em relação aos empregos gerados no território maranhense, 97 municípios apresentaram saldos positivos de empregos no mês de março, os maiores resultados foram apresentados pelas seguintes cidades: São Luís (+2,3 mil vínculos); Balsas (+215 vínculos); Buriticupu (+205 vínculos); Bacabal (+123 vínculos); e São José de Ribamar (+108 vínculos). Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, no mês de março de 2021 foram criadas 184.140 vagas formais.

Confira a sinopse na íntegra, clicando no link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/mercado-de-trabalho/429

MERCADO DAS TULHAS É CELEIRO DE CULTURA E GASTRONOMIA

Dá para imaginar quantas histórias aconteceram e acontecem todos os dias no mercado mais antigo de São Luís, o Mercado das Tulhas? O local, ...